quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Site confirma três shows de Paul McCartney no Brasil em 2010

Paul McCartney deve fazer três apresentações no Brasil em abril de 2010, informa o site britânico Song Kick. A página, que vende ingressos para shows, informa que Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília fazem parte do itinerário da provável última turnê mundial do ex-beatle.

O veículo afirma que os shows irão acontecer nos dias 16, no Estádio do Maracanã (RJ), 18, no Estádio do Morumbi (SP), e 21, na Esplanada dos Ministérios (DF). A informação bate com nota divulgada pelo jornalista Lauro Jardim em meados do último mês de junho: em sua coluna no site da revista Veja, Jardim afirmou que Macca estaria confirmado no aniversário de 50 anos de Brasília, exatamente em 21 de abril do ano que vem.

Nenhuma produtora brasileira se pronunciou a respeito dos shows - também não há informações no site oficial do artista. Caso seja confirmada, essa será a terceira passagem de McCartney pelo Brasil: ele se apresentou no Rio de Janeiro, em 1990, e em São Paulo e Curitiba, em 1993.

Galera, desculpe a demora desse post, mas mesmo após algumas semanas não poderia deixar de postar a melhor notícia em termos musicais para mim, só aguardo a confirmação oficial. Com certeza o show da vida de muitas pessoas.

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sábado, 15 de agosto de 2009

Little Joy não decepciona em show em Porto Alegre!

O Little Joy apresentou o seu segundo show em Porto Alegre, no dia 13 de agosto no Bar Opinião. Ao contrário da expectativa de muitos, imaginando que a apresentação não seria tão calorosa quanto a anterior, a banda não decepcionou.

Pelo contrário: estava totalmente entregue ao público, que tinha a reação recíproca. Abrindo o show, Adam Green, ex-The Moldy Peaches, que juntamente com Kimya Dawnson voltou a fazer sucesso após o filme Juno, mostrou toda sua excentricidade nas novas composições, produzidas por Rodrigo Amarante.

Em seguida, The Dead Trees, que tem o baixista do Little Joy Todd Dahlhoff em sua formação. Apesar do som bacana, a ansiedade do público era enorme, e gritos pelo nome de Amarante eram ouvidos. Finalmente Fabrizio Moretti, Rodrigo Amarante, Binki Shapiro, Todd Dahlhoff, Matt Borg e Matt Romano entraram no palco para acabarem com o desespero dos fãs.

The Next Time Around foi a música de abertura, cantada em coro pelo público, seguida por How To Hang a Warhol e Binki Shapiro com sua tímida Unattainable, cantada em coro feminino. Binki, por sinal, ganhou grande parte de quem estava lá com um cover lindíssimo de The Mamas and The Papas, a música Midnight Voyage. Três novas composições foram cantadas por eles, duas delas, segundo os próprios, finalizadas no hotel antes do show. Porto Alegre deveria ser o primeiro lugar a recebê-las.

A banda se retirou do palco em pouco tempo, anunciando o fim. Obviamente, voltaram ao som do chamado daqueles que estavam lá. Queriam mais, afinal, menos de meia hora havia se passado. Amarante voltou sozinho, como no show anterior. Evaporar, cantada não só por ele, mas pelo público todo. Inteira, da primeira à última palavra. Na minha opinião, o grande clímax. Amarante ficou bastante emocionado, enxugando as lágrimas com a manga do casaco. "Não faz assim. Assim vocês acabam comigo", falou rindo, enquanto os companheiros de banda entravam novamente.

Foi a vez de Brand New Start, Don't Watch Me Dancing e, entre as músicas já conhecidas e sabidas de cor, a imagética e realista Procissão, de Gilberto Gil, homenageando as raízes brasileiras da banda, em um cover meio bossa, meio samba, com uma guitarra rock and roll excelente.

Os integrantes simpatissíssimos, em sintonia absoluta entre si e com o público, caloroso e receptivo, marcaram a noite. Prêmio para aqueles que se arriscaram a assistir o espetáculo novamente. Sem arrependimentos.

Fonte do texto: Volume Clic rbs

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

40 anos da histórica foto do Beatles

No dia 08 de agosto de 1969, o quarteto de Liverpool não imaginava o sucesso que a foto escolhida como capa do cd Abbey Road faria.

A fotografia foi tirada por Iain Macmilla em uma rápida sessão de fotos na faixa de pedestres que fica na frente do estúdio (de mesmo nome que o álbum) em que o grupo fazia as gravações. A idéia original da foto foi de Paul McCartney.

Várias homenagens a esta foto já foram feitas e até hoje muitos fãs vão até o local, no noroeste de Londres, para repetir o gesto dos Beatles. A foto foi objeto de rumores e teorias de que Paul estaria morto, vítima de um acidente de moto em 1966. Apesar de ter sido apenas uma brincadeira e puro marketing do grupo, a lenda ainda é assunto de alguns beatlemaníacos.

A foto conteria supostas "pistas" que dariam força ao rumor de que Paul estava morto: Paul está descalço (segundo ele, aquele dia fazia muito calor, e ele não estava aguentando ficar com nada nos pés), fora de passo com os outros, está de olhos fechados, tem o cigarro na mão direita, apesar de ser canhoto, e a placa do fusca, em inglês, “beetle” estacionado é “LMW” referindo se as iniciais de “Linda McCartney Widow” ou “Linda McCartney Viúva” e abaixo o "281F", supostamente referindo-se ao fato de que McCartney teria 28 anos se (if em inglês) estivesse vivo. (O I em "28IF" é realmente um "1", mas isso é difícil de se ver na capa.
Um contra-argumento é que Paul tinha somente 27 anos no momento da publicação de Abbey Road, embora alguns interpretem isso como ele teria um dia 28 anos se ele estivesse vivo.) Os quatro Beatles na capa, segundo o mito "Paul está morto", representariam o Padre (John, cabelos compridos e barba, vestido de branco), o responsável pelo funeral (Ringo, em um terno preto), o Cadáver (Paul, em um terno, mas descalço - como um corpo em um caixão), e o coveiro (George, em jeans e uma camisa de trabalho denim). Além disso há um outro carro estacionado, de cor preta, de um modelo usado para funerais e eles andam em direção a um cemitério próximo a Abbey Road.
Notem também que atrás do Paul tem um carro como se estivesse passado pelo mesmo lugar que ele está.

Outra suposta pista seria que na contra-capa do álbum, ao lado esquerdo da palavra Beatles, teria 8 pontos formando o número 3 (sendo então "3 Beatles"). O homem de pé na calçada, à direita, é Paul Cole, um turista dos EUA que só se deu conta que estava sendo fotografado quando viu a capa do álbum meses depois. Obviamente que se o Paul da capa fosse um sósia, convenhamos que seria um sósia muito talentoso, pois esse grande disco e o restante da carreira de McCartney revelam o grande artista que ele é.

O cd foi o mais vendido da história dos Beatles. Vários críticos afirmam que a banda nunca tocou, cantou ou se mostrou tão madura como em Abbey Road. É o suspiro final do que foi a melhor banda de rock de todos os tempos.

O disco foi lançado em 26 de setembro de 1969 no Reino Unido e produzido por George Martin para a Apple records.

Logo depois John Lennon anunciaria ao grupo sua saída, mas isso foi mantido em segredo até 1970. Com o nome Beatles, Paul, George e Ringo ainda finalizariam 'Let it Be'.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Álbum de Casablancas terá inspiração clássica

No seu primeiro álbum solo, Phrazes For the Young, Julian Casablancas tentará unir "música moderna" com o “poder” e a “seriedade” da “música mais velha". A informação saiu ontem em um vídeo publicado no site dele e no youtube.

Julian disse que se sente mais livre trabalhando sozinho porque pode “perseguir qualquer ideia maluca” e, assim, fazer o que quer. Nos Strokes, ele disse, o trabalho é “mais colaborativo” por ser “um esforço de grupo”.

Sobre o próximo dos Strokes, ele disse que “todo mundo diz que será o melhor de todos”. Depois, ele admitiu que deve ser "bom pra caramba".

Além disso, Julian citou Beirut, Telepathe, Dirty Projectors e Beach House como suas bandas preferidas atualmente.

Phrazes For the Young deverá ser lançado na primavera do hemisfério sul.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

McCartney já vislumbra (de longe) direitos autorais dos Beatles

Dentro de apenas nove anos, Paul McCartney vai ganhar outra bolada. Aos 67 anos, o ex-Beatle - cuja fortuna é estimada em 440 milhões de libras (US$ 737 milhões), segundo um artigo publicado em abril no semanário britânico "Sunday Times" - poderá começar a reivindicar os direitos autorais do lucrativo catálogo dos Beatles.

Ele e John Lennon, os principais compositores das canções dos FabFour, perderam o controle do catálogo mais cobiçado do mundo quando a banda se desfez. Eles continuaram a receber royalties pelas canções, mas perderam dinheiro ao longo dos anos nos negócios de licenciamento.

Quase todos os direitos sobre as canções dos Beatles foram adquiridos por Michael Jackson, e essas cerca de 250 músicas formam as joias da coroa da Sony/ATV Music Publishing, uma joint venture dividida igualmente entre Jackson e a Sony.

A lei norte-americana sobre direitos autorais, de 1976, deu aos compositores a possibilidade de retomar a fatia dos direitos autorais sobre trabalhos anteriores a 1978 depois de dois períodos consecutivos de 28 anos, ou seja, 56 anos. Isso significa que as composições dos Beatles registradas em 1962 estarão aptas a essa revisão em 2018 enquanto as criadas em 1970 se enquadrarão na lei em 2026.

Segundo uma cláusula da lei norte-americana sobre o copyright, herdeiros de compositores que tenham morrido nos primeiros 28 anos podem recuperar a parte dos direitos autorais das gravações no fim desse período. No caso de Lennon, que morreu em 1980, sua parte nas gravações do catálogo Lennon-McCartney para canções compostas em 1962 se tornou passível de reversão em 1990 enquanto as escritas em 1970 ficaram disponíveis em 1998.

Fontes dizem que a Sony/ATV firmou um acordo com a viúva de Lennon, Yoko Ono, antes das datas de reversão para manter sua fatia enquanto durarem os direitos autorais.

Na história das gravações dos Beatles, Lennon e McCartney perderam efetivamente o controle dos direitos sobre suas canções ainda quando o grupo existia em 1969, quando a Northern Songs, empresa criada seis anos antes somente para difundir suas composições, foi vendida para a ATV Music, do magnata britânico da mídia Lew Grade. A ATV depois passou para o bilionário australiano Robert Holmes e mais tarde, em 1985, para Jackson, que pagou US$ 47,5 milhões pela empresa.

Em 1995 a Sony formou a joint venture com Jackson.

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