O Little Joy apresentou o seu segundo show em Porto Alegre, no dia 13 de agosto no Bar Opinião. Ao contrário da expectativa de muitos, imaginando que a apresentação não seria tão calorosa quanto a anterior, a banda não decepcionou.
Pelo contrário: estava totalmente entregue ao público, que tinha a reação recíproca. Abrindo o show, Adam Green, ex-The Moldy Peaches, que juntamente com Kimya Dawnson voltou a fazer sucesso após o filme Juno, mostrou toda sua excentricidade nas novas composições, produzidas por Rodrigo Amarante.
Em seguida, The Dead Trees, que tem o baixista do Little Joy Todd Dahlhoff em sua formação. Apesar do som bacana, a ansiedade do público era enorme, e gritos pelo nome de Amarante eram ouvidos. Finalmente Fabrizio Moretti, Rodrigo Amarante, Binki Shapiro, Todd Dahlhoff, Matt Borg e Matt Romano entraram no palco para acabarem com o desespero dos fãs.
The Next Time Around foi a música de abertura, cantada em coro pelo público, seguida por How To Hang a Warhol e Binki Shapiro com sua tímida Unattainable, cantada em coro feminino. Binki, por sinal, ganhou grande parte de quem estava lá com um cover lindíssimo de The Mamas and The Papas, a música Midnight Voyage. Três novas composições foram cantadas por eles, duas delas, segundo os próprios, finalizadas no hotel antes do show. Porto Alegre deveria ser o primeiro lugar a recebê-las.
A banda se retirou do palco em pouco tempo, anunciando o fim. Obviamente, voltaram ao som do chamado daqueles que estavam lá. Queriam mais, afinal, menos de meia hora havia se passado. Amarante voltou sozinho, como no show anterior. Evaporar, cantada não só por ele, mas pelo público todo. Inteira, da primeira à última palavra. Na minha opinião, o grande clímax. Amarante ficou bastante emocionado, enxugando as lágrimas com a manga do casaco. "Não faz assim. Assim vocês acabam comigo", falou rindo, enquanto os companheiros de banda entravam novamente.
Foi a vez de Brand New Start, Don't Watch Me Dancing e, entre as músicas já conhecidas e sabidas de cor, a imagética e realista Procissão, de Gilberto Gil, homenageando as raízes brasileiras da banda, em um cover meio bossa, meio samba, com uma guitarra rock and roll excelente.
Os integrantes simpatissíssimos, em sintonia absoluta entre si e com o público, caloroso e receptivo, marcaram a noite. Prêmio para aqueles que se arriscaram a assistir o espetáculo novamente. Sem arrependimentos.Fonte do texto: Volume Clic rbs
Nenhum comentário:
Postar um comentário